
Café com Fotografia

em 27-09-2015
Se pensamos em café, pensamos em bate-papo, em entretenimento, portanto, não seria incômodo a narrativa de uma das mais belas paisagens do mundo, uma das sete maravilhas do mundo moderno, através de fotografias devidamente orientadas a você que deseja quem sabe um dia conhecer local tão enigmático. Portanto, entre e navegue nas fotografias a seguir e seja bem vindo!
MACHU PICCHU

Machu Picchu representa o mais alto grau de desenvolvimento arquitetônico e artístico inca, circundado por exuberante e majestosa paisagem, rodeada de abismos e montanhas em região fronteirissa entre os Andes e a Floresta Amazônica do Perú. A cidade Inca era formada por templos, palacios adorativos, praças, ruas e fontes de água potável. Possuía uma ampla zona de terras dedicadas a agricultura, que dividia a cidade em urbana e agrícola.
Não existem fontes históricas que dêm conta da existência do local por nomes e funções de cada edificação, obedecendo então, a designações do original descobridor (Hiram Bingham), e demais estudiosos.

O setor agrícola era formado por numerosas áreas de terras variadas em dimensões e formas de acordo com o tipo de plantação. O método de plantação em níveis, pode também ter sido desta forma moldado com algum fim de conter o terreno por falhas geologicas, melhorar a acessibilidade e favorecer de alguma forma a defesa militar.

Casa dos guardiães: Em uma das entradas da cidade, podemos visualizar através da foto acima, junto à parte ocidental do setor agrícola. Eram cinco casas, cada qual, localizada em um terraço. A menor, ficava na parte mais alta, e a maior, na parte mais baixa.


Postos de vigilância: se localizava em uma das partes mais altas da cidade.

Pedra Funerária (Roca funeraria): localizava-se no que conhecemos atualmente como cemitério superior e devido sua forma e tamanho semelhante a de uma mesa de cirurgias, se acredita que serviu para realização de sacrifícios humanos e de animais, e também, embalsamamento de cadáveres.

Templo del Sol (templo do sol): A porta da direita se comunicava com o Palácio de la Ñusta. Edificado sobre uma grande rocha perfeitamente polida, ligeiramente inclinado no seu interior. Na parte inferior, existe a Tumba Real. Conforme informações obtidas in locus, junto à guias peruanos, deste local onde se tampa com vidro, teria sido localizado recentemente uma múmia, provavelmente de casta real. Suas paredes são muito bem acabadas. Duas de suas janelas exterioores mostram quatro protuberâncias, uma em cada canto. Uma delas aponta ao oriente, outra à sudeste, em direção a Inti Punku. Durante o amanhecer do solsticio de inverno (21 de junho), os raios de sol penetram exatamente pela janela oriental, e durante o amanhecer do solstício de verão (21 de dezembro), penetram os rais pela outra janela. Na parte interna do templo haviam espaços escavados na parede, de precioso acabamento que deveriam ter servido como armários para ornamentos liturgicos.

Conforme apurei junto à guias, existem dezesseis fontes na cidade antiga, unidas por canais talhados em pedras que emanam agua. Detalhe: estas fontes não serviam para armazenamento ou abastecimento, e sim para rituais litúrgicos vez que a água também era cultuada.

A posição dos Centros Cerimoniais eram estratégicas, permitindo observar qualquer atividade que pudesse comprometer o templo do sol, ou qualquer das fontes.


HUAYNA PICCHU: a montanha oposta a Machu Picchu leva o nome de Huayna Picchu, que significa "montanha jovem". Existem em seu cume algumas construções incas rodeadas de plataformas provavelmente para observação astronômica e culto religioso. Junto a foto, destaca-se como a maior montanha, Huayna Picchu. Abaixo seguem mais fotos da montenha por perspectivas diferentes.

HUAYNA PICCHU

HUAYNA PICCHU




Por várias perspectivas nas quatro fotografias acima, podemos visualizar tanto a pirâmide de onde se localizava o Intihuatana, quanto ao centro, a praça principal da cidade, local onde provavelmente se congregavam seus habitantes para apreciar as cerimonias relacionadas a Intihuatana. Intihuatana é o relógio solar ou “lugar onde se amarra o sol”, na língua quéchua. Está situado no ponto mais alto de Machu Picchu e encabeça o setor sagrado. Delicadamente esculpida, a peça se alinha aos pontos cardeais e era utilizada para registrar a passagem do tempo, além de auxiliar nos ciclos de agricultura. Turistas costumam estender as mãos por cima do monólito, que não pode ser tocado, para captar a suposta energia que dele emana.
Demais fotografias que mostram a maravilha arquitetônica e a magnitude da natureza Peruana em Machu Picchu.







